Nem na época da navegação
Pelos mundos dos mares
Nem nas duras batalhas
Nas verdes matas ultramarinas
Almejou-se tanto o desejado Rei.
A soberania da nação valente
Concedeu nobreza ao povo Português
Que têm vindo a transformar em pobreza
No xadrez político e suas ganâncias
Tristeza severa espelha o xeque-mate
Das potências económicas estrangeiras
Até para os que outrora cintilavam riqueza.
O sol, o mar e os encantos
Das Santas terrinhas Portuguesas
Assistem com dolência as partidas
De milhares de cravos e rosas de Abril.
Lá longe, o nobre povo, ergue edifícios
Expande terras e economias da Suíça
À França, de Alemanha à Angola
Alimentando ardentes sonhos
Do retorno triunfante
Chocalhando sino
Entoando Hino e salvas de canhões
Numa alvorada de parada militar
Para o almejado regresso do Rei D. Sebastião!
Autor: Emílio Tavares Lima
