Sou a partícula ínfima
A célula, a molécula tua
De ti, quanto mais longe
Mais profundas são
As saudades e desejos
Amo-te incondicionalmente
Pois sou fragmento distante
Cada noite que em mim cai
Levanto e enfrento o silêncio
Que aviva o dilema poético
Eterna ânsia do papel branco
Com a inspiração em solavanco
Tantos murros na ponta de faca dei
Tantos puxões de orelha da vida levei
Por ti, tantas salivas, insónias encaixei
Por ti tantas batalhas com alas travei
Por ti contra gigantes e titãs lutarei
Por ser fragmento teu
Todas as picadas e pancadas
Todos os maltratos e destratos
Angústias, injúrias e penúrias
Tudo por que passas, juntos sofremos
Assim é meu amor por ti
O amor que nutro por ti
É o amor que n’alma dói
Caio mas levanto e insisto
Choro, canto, grito e resisto
Guiné-Bissau
Musa e Pátria Minha
Calar-me enquanto sofres, nunca
Sou pedaço teu
Autor: Emílio Tavares Lima
Edinburgh – madrugada do dia 10 de Janeiro de 2018
Sou a partícula ínfima
A célula, a molécula tua
De ti, quanto mais longe
Mais profundas são
As saudades e desejos
Amo-te incondicionalmente
Pois sou fragmento distante
Cada noite que em mim cai
Levanto e enfrento o silêncio
Que aviva o dilema poético
Eterna ânsia do papel branco
Com a inspiração em solavanco
Tantos murros na ponta de faca dei
Tantos puxões de orelha da vida levei
Por ti, tantas salivas, insónias encaixei
Por ti tantas batalhas com alas travei
Por ti contra gigantes e titãs lutarei
Por ser fragmento teu
Todas as picadas e pancadas
Todos os maltratos e destratos
Angústias, injúrias e penúrias
Que passas, juntos sofremos
Assim é meu amor por ti
O amor que nutro por ti
É o amor que n’alma dói
Caio mas levanto e insisto
Choro, canto, grito e resisto
Guiné-Bissau
Musa e Pátria Minha
Calar-me enquanto sofres, nunca
Sou pedaço teu
Autor: Emílio Tavares Lima
Edinburgh – madrugada do dia 10 de Janeiro de 2018